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Os pequenos produtores de leite não podem esperar. Poucos vão sobreviver sem Gado de Leite Rústico e Produtivo, Geneticamente Melhorado.

Recentemente, tivemos a boa notícia de um início espetacular: com a ajuda de Cooperativas, Laboratórios que Produzem Embriões, Entidades Financeiras que operam recursos do Pronaf e, principalmente, com a definição do Ministério do Desenvolvimento Agrário de estabelecer Crédito Rural com ótimas condições.

SERIA ASSIM ESTABELECIDA DEPOIS DE DÉCADAS uma oportunidade estruturante. Uma chance real de continuar na atividade. Seria (ou será?) o Programa MDA Embriões. Ofertando financiamento com oito anos de prazo para pagamento, 3 anos de carência e 3 por cento de juros ao ano. Houve uma grande alegria inicial, um relâmpago de esperança. Perdidos 3 meses do ano agrícola (julho 24-junho 25) nada aconteceu e o clima já é de decepção. A oferta desses recursos foi feita na cauda, na vala comum desse tradicional tsunami financeiro que é o Plano Safra. O MDA esqueceu-se que uma inovação (se é para valer ...) exige mais trabalho, mais conhecimento, maior capacidade de foco, mais vivência e proximidade na atividade dos pequenos produtores do leite. Inovação exige coragem embrulhada em prudência e transparência, em vontade de melhorar os processos para os usuários finais. Exige divulgação competente, cartilhas e manuais de procedimento simultaneamente robustos e simplificados. Inovação exige vontade verdadeira de fazer os benefícios de uma política pública chegar ATÉ A PONTA, SAIR DO PAPEL. Chegar aos produtores. Ao que parece, com exceção do Gestor do MDA, não há compreensão e vontade suficientes para o salvamento de parte dos CENTENAS de milhares de produtores Familiares de Leite e de pequeno porte. O dramático é que não existe apresentada nenhuma alternativa objetiva, de credibilidade, para o início de uma solução de preservação desse segmento de atividade. Algo tão importante para esse contingente de milhões de Brasileiros (produtores e suas famílias) não pode ser substituído por textos "redondos", palavrosos, distantes, sem significado e efeitos práticos". Passa-me por um momento a impressão de que TAMBÉM esse Governo não quer agir com eficácia para a redução parcial dessa desigualdade setorial. Será que vamos continuar acomodados burocraticamente com as situações reais que demandam mediação do Estado? Isso não vai dar certo para o Brasil que nossos descendentes merecem.


 

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